A vice-presidente da Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal de Campo Grande, vereadora Enfermeira Cida Amaral (Pros), participou ontem (29), da 1ª Conferência Sul-mato-grossense sobre Práticas Integrativas e Complementares na Saúde – Uma Visão de Gestão.
Desde 2006, o Ministério da Saúde vem reconhecendo a importância das atividades terapêuticas no auxílio de tratamentos de saúde. Segundo o Dr. Ricardo Monezi, considerado um dos principais especialistas no assunto do País, a finalidade das atividades é reduzir o uso de medicamentos alopáticos, promovendo assim, melhores resultados nos tratamentos.
No Brasil, até 2018, 29 atividades terapêuticas já foram reconhecidas pelo ministério e passaram a integrar a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). São elas: Apiterapia, Aromaterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Cromoterapia, Dança circular, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de mãos, Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, Medicina Tradicional Chinesa – acupuntura, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Ozonioterapia, Plantas medicinais – fitoterapia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Terapia de florais, Termalismo social/crenoterapia e Yoga.
Na ocasião, a vereadora Enfermeira Cida falou da importância das práticas integrativas e complementares nos tratamentos de saúde.
“Não da para falar de humanização na saúde sem se colocar no lugar do outro e muitas dessas atividades fazem parte da vida das pessoas há muito tempo. As atividades terapêuticas vêm para somar no tratamento de saúde dos pacientes e isso não significa que ele tenha que abandonar a alopatia, ao contrário, a soma dos dois visa melhorar a qualidade vida dessas pessoas”, pontuou.
Também participaram do seminário, representantes de hospitais públicos e privados de Campo Grande, além de profissionais da saúde de diversas áreas.
Jornalista – Evllyn Rabelo