Foi sancionado nesta sexta-feira (29), o projeto de lei de autoria da vereadora Enfermeira Cida Amaral, que autoriza o poder público a incluir a capoterapia nas práticas integrativas em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e na Secretaria de Assistência Social, na Capital. A capoterapia consiste na prática que parte de uma terapia corporal, inspirada nos movimentos e gestualidade da capoeira. Inclui atividades que envolvem musicalidade, movimentos corporais, resgate cultural em face a um tratamento complementar voltado para pacientes idosos, sedentários, hipertensos, diabéticos, pacientes psiquiátricos, com mobilidade reduzida, ou pessoa com deficiência, indiferente do tipo, teor ou gravidade.
O objetivo dessa prática encontra-se associada à promoção da saúde e qualidade de vida, voltado para pessoas idosas, visando contribuir para o envelhecimento ativo. “De acordo com a Organização Mundial da Saúde idosos ativos, fisicamente apresentam taxas mais baixas de mortalidade, menos riscos de queda e melhoria na saúde óssea. A capoterapia, além de criar uma condição de socialização, tira o idoso de casa, explicou a vereadora Enfermeira Cida Amaral.
NOVOS PONTOS
Atualmente a Capoterapia vem sendo desenvolvida em Campo Grande em sete unidades de saúde, incluindo a Clínica da Família, Asilo São João Bosco, Cotolengo, três associações de moradores, e atividades junto ao CRAS, todas atividades realizadas por meio de práticas de profissionais voluntários, sem vínculo empregatício, ou mesmo visando o recebimento de honorários, o que torna a continuidade da atuação ou ainda a disseminação da pratica e criação de novos pontos de realização da atividade, comprometido devido a dificuldade da adesão de novos profissionais.