A vereadora Enfermeira Cida Amaral (Podemos) apresentou o Projeto de Lei Terceiro Turno para ser aplicado nas unidades de saúde de Campo Grande, como UBS (Unidades Básicas de Saúde) e ESF (Estratégias de Saúde da Família). A proposta foi apresentada na Câmara Municipal, onde aguarda votação.
“Isso é uma reivindicação antiga da população e também da saúde. Trabalhei quase 30 anos como enfermeira e sei da necessidade deste tipo de atendimento. Este Projeto de Lei é uma das minhas bandeiras que enfatizei durante a minha campanha eleitoral”, frisou a parlamentar Enfermeira Cida.
O Terceiro Turno trata-se do horário das 19 às 22 horas. O projeto sugere que, o Poder Executivo poderá regulamentar esta lei a fim de aperfeiçoar e viabilizar sua execução, inclusive remanejando médicos plantonistas das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centros Regionais de Saúde), para atender aos pacientes com baixo risco classificados como azul.
No Projeto, o atendimento será direcionado, preferencialmente para atendimento de demanda espontânea, podendo o médico receber por produtividade, desde que submetido ao crivo de análise de qualidade por parte do paciente, para que seja desestimulada a limitação ao número de pacientes. Além disso, haverá classificação de prioridades, em vez de ordem de chegada. Esta classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência e emergência, que visa avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, conforme consta na proposta de Lei.
A classificação de atendimento é feita da seguinte forma, sendo emergência, na cor vermelha e não pouco haver espera; muito emergente, laranja e pode esperar até 10 minutos; já urgente, na cor amarela e aguarda até 60 minutos; pouco urgente, a classificação é verde e a espera de até 120 minutos; por fim, não urgente, sendo azul e o tempo é de até 240 minutos. “Temos que levar em conta que, a criação do Terceiro Turno vai ajudar o trabalhador, que muitas vezes cumpre a jornada em horário comercial e não tem tempo para cuidar da própria saúde”, finalizou a vereadora Enfermeira Cida.